As boas práticas no âmbito da conservação do patrimônio construído são aquelas que privilegiam condutas que garantam a integridade e a autenticidade do bem cultural.
A “boa prática” não deve ser considerada apenas um termo da moda para designar simplesmente um processo ou uma metodologia que representa a forma mais eficaz de atingir um objetivo específico. O termo deve, preferencialmente, ser empregado no plural “boas práticas”, pelo fato de ser discutível se existe uma abordagem única e melhor para se atingir um fim. Uma definição adequada é de que as boas práticas são aquelas que têm provado trabalhar bem e produzir bons resultados e que, portanto, podem ser recomendadas como modelos.
As boas práticas amparam-se nos preceitos contemporâneos da significância do bem cultural e da sustentabilidade das intervenções. A questão da significância respalda-se nos valores que o objeto carrega, nos atributos intrínsecos à memória coletiva ao qual pertence ou que foram declarados quando da sua classificação como bem cultural a ser preservado. A sustentabilidade, em termos práticos, consiste nas maneiras de se pensar e se agir sobre o patrimônio com a inteligência necessária à economicidade dos recursos associada às condutas da mínima intervenção e às ações de inspeções periódicas e manutenções preventivas, são esses conceitos fundamentais para o profissional de Gestão de Restauro.
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